O perfil de comportamento conhecido como FOMO — sigla em inglês para Fear of Missing Out (medo de ficar de fora) — representa urgência, conexão, desejo e pertencimento. São pessoas que tomam decisões baseadas em gatilhos emocionais e que querem estar sempre conectadas às tendências. Uma constante carência por novidade e relevância, que coloca esse comportamento nas possíveis estratégias digitais de grande potencial.
Esse público busca viver a sensação de estar por dentro e teme perder oportunidades. Por isso, o consumo motivado por urgência e escassez tornou-se um poderoso motor para decisões rápidas e impulsivas. Ofertas limitadas, pré-vendas exclusivas e o acesso antecipado funcionam como gatilhos emocionais que aceleram o fechamento da compra. Para essas pessoas, o momento que nunca mais se repetirá desperta um desejo quase instantâneo.
Além da urgência e da escassez, o pertencimento exerce um papel fundamental. Consumidores que pertencem a essa geração não querem apenas adquirir um produto. Querem sentir que participam de um grupo, que compartilham narrativas e valores. Quando uma marca cria essa sensação de comunidade, estabelecendo conexões humanas e narrativas autênticas, o engajamento cresce exponencialmente. Essa relação passa a tratar-se da construção de laços emocionais que sustentam o consumo no longo prazo.
Identificar e acionar esses gatilhos depende diretamente da inteligência de dados. Permitindo antever desejos, personalizando a jornada e entregando o que o consumidor espera. Tecnologias como a inteligência artificial e o machine learning captam sinais invisíveis que revelam preferências. Facilitando a criação de experiências sob medida para cada perfil.
É importante criar uma conexão mais profunda e duradoura. Dessa forma, a Geração FOMO deixa de ser apenas um desafio para tornar-se uma oportunidade valiosa para empresas que desejam estar sempre à frente e alcançar resultados consistentes em um mercado cada vez mais dinâmico.
